O mercado, como um todo, é impactado por revoluções tecnológicas irrefreáveis. Dentro do varejo, o alto impacto de novas tendências são responsáveis pela melhora do desempenho das empresas que estão sempre em busca de inovação e resultado.
Muitos varejistas estão cientes do potencial da Inteligência Artificial, porém segundo a pesquisa realizada pela PwC, na prática, apenas 54% dos executivos fazem investimentos significativos em IA. Fatores como a Internet das Coisas, robótica e machine learning estão promovendo grandes discussões dentro da tomada de decisão para novas oportunidades de negócio.
Sistemas de Inteligência Artificial a todo vapor
Gartner afima que até 2020 a IA será um dos principais focos de fornecedores de tecnologia que visam aprimorar o modelo de negócios com sistemas inteligentes e complexos, o objetivo é refazer a experiência do cliente dentro do varejo.
Hoje já nos deparamos com diversas mudanças, é perceptível que a inteligência artificial está gerando avanços significativos para coisas inteligentes – como veículos autônomos, robôs e drones – e oferecendo maior capacidade de processamento de informações como a Internet de Coisas [IoT] interligada ao consumidor – como é o caso dos sistemas de reconhecimento de voz e sistemas industriais.
Machine Learning para inovação varejista
A machine learning é uma estratégia que, quando aplicada no varejo amplia capacidade de uma loja oferecer novos produtos, serviços e ofertas personalizadas e operacionalmente é capaz de redução custos e aumentar a produtividade. Apesar de já ser discutida há anos, com o avanço da computação essa tecnologia tem se mostrado cada vez mais presente.
Soluções envolvendo big data já são desenvolvidas para aprimorar, principalmente, questões de logística e estoque no varejo. Dentro da integração entre online e físico é necessário ter um sistema assertivo no controle de estoque para garantir o reabastecimento de forma correta. Para isso, com ajuda das diversas variáveis de machine learning, o sistema vai aprendendo quais são as lojas que devem receber determinada mercadoria, em determinado dia, horário, etc.
Um exemplo muito comum de tecnologia aplicável no varejo é a utilização dos chatbots, softwares capazes de transformar o atendimento ao cliente em um processo ágil e com menos atrito. Já dentro de sites e apps, a personalização de ofertas é outro ponto que tem influenciado o aumento das conversões em vendas. O usuário recebe pushes de acordo com seu histórico de compras, ou seja, recebe ofertas de produtos mais assertivas de acordo com sua preferência.
No entanto, hoje um dos maiores desafios para varejistas é trazer essa personalização para dentro das lojas físicas, possibilitando a identificação do usuário através de check-ins, aplicativos, beacons, conexão wi-fi/4G, entre outras funcionalidades que podem auxiliar nesse processo. A intenção é envolver o consumidor e permitir que a integração do online com o físico via tecnologia machine learning seja prática e imperceptível.
A utilização de aplicativos inteligentes
Muitos serviços e aplicativos incorporarão algum dia algum sistema de IA. Para o sucesso de um app inteligente é necessário que o varejista o “explore como forma de aumentar a atividade humana e não simplesmente como uma forma de substituir as pessoas”, disse o vice-presidente e Gartner Fellow David Cearley.
Sendo assim, cada vez mais lojas virtuais buscam investimento em tecnologia e design dentro dos seus sites e ficam cada vez mais imersos na experiência mobile. Um exemplo de sucesso é a grande varejista Magazine Luiza que, em parceria com a plataforma de inteligência artificial do Google, utilizou machine learning para encontrar canais assertivos para divulgação do aplicativo. Isso fez com que o número de downloads aumentasse e houvesse uma redução de custo de até 30%.
M-Commerce
Comprar através de um dispositivo móvel é um fator chave do crescimento no varejo online no Brasil. Até o final deste ano, o mobile commerce será responsável por 40% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro.
Compras via mobile é uma tendência importante no Brasil, cerca de um quarto das transações de comércio eletrônico foram registradas no início de 2017. Hoje, os principais varejistas, líderes em termos de alcance dos compradores mobile no Brasil são Mercado Livre, Americanas.com e AliExpress.
Explorar ferramentas de busca para divulgação também é uma ótima opção dentro do mobile, de acordo com a VTEX, site de Cloud Commerce, cerca de 49% do tráfego do e-commerce no Brasil parte de ferramentas de busca.
Em alguns anos o machine learning se mostrará onipotente dentro da experiência de compra do usuário, bem como o foco em tecnologias mobile. É bom estar preparado o quanto antes para era nova era do varejo! Converse conosco e conheça as soluções para seu negócio: hello@neomode.com.br
