Como redes de moda aumentaram o ticket médio integrando lojas e e-commerce

Neomode Oficial • 15 de outubro de 2025

O desafio das redes de moda no cenário atual


No universo da moda, a experiência de compra é parte essencial da decisão do consumidor. Mais do que o produto em si, clientes buscam conveniência, exclusividade e agilidade no atendimento. Nesse contexto, muitas redes de moda enfrentam um desafio: como aumentar o ticket médio e, ao mesmo tempo, manter uma operação integrada entre lojas físicas e e-commerce.


Durante anos, esses canais funcionaram como silos independentes: a loja física cuidava de seu próprio estoque e faturamento, enquanto o e-commerce operava isoladamente, sem conexão direta com as unidades da rede. O resultado era previsível: oportunidades de venda perdidas, rupturas de estoque e clientes frustrados por não encontrarem a peça desejada no canal de preferência.


A transformação veio com a integração entre loja física e digital. Ao colocar o cliente no centro da estratégia, as marcas de moda começaram a perceber que a soma de canais não apenas aumentava o alcance, mas elevava o valor médio das compras.


Por que a integração impacta o ticket médio


O ticket médio é um dos principais indicadores de performance no varejo de moda. Ele mostra não apenas o quanto cada cliente gasta por transação, mas também a capacidade da marca de oferecer mais opções, combinações e conveniência.


Quando e-commerce e lojas físicas trabalham de forma desconectada, a experiência é limitada. Porém, quando os canais são integrados, o cliente tem acesso a um portfólio ampliado, com mais possibilidades de compra e maior confiança no processo.


Três pontos explicam o impacto da integração no ticket médio:

  1. Acesso a mais produtos: um cliente que visita uma loja física pode comprar peças que não estão disponíveis ali, mas que aparecem no estoque de outra unidade ou no e-commerce.
  2. Cross-sell e upsell facilitados: ao navegar pelo e-commerce, o consumidor visualiza sugestões de looks completos, podendo retirar parte em loja e receber outra parte em casa.
  3. Conveniência como fator de decisão: quando o cliente sabe que pode comprar onde quiser e receber como preferir, ele tende a gastar mais em uma única jornada, reduzindo a chance de desistência.


Exemplos práticos no varejo de moda


Diversas redes de moda têm provado, na prática, como a integração de canais gera aumento no ticket médio.

  • Rede de fast fashion: ao disponibilizar estoques das lojas físicas no e-commerce, a rede conseguiu oferecer um catálogo com 30% mais opções para o cliente online. Isso aumentou as chances de o consumidor adicionar itens complementares ao carrinho, elevando o ticket médio em 22%.
  • Marca premium de moda feminina: a estratégia de click and collect permitiu que clientes que compravam online fossem até a loja para retirar seus pedidos. No momento da retirada, muitas acabavam comprando acessórios ou peças adicionais. O resultado foi um aumento de 18% no valor médio dos pedidos.
  • Franquia de moda esportiva: com a visão unificada do estoque, vendedores em loja passaram a oferecer produtos indisponíveis na unidade, mas presentes em outras lojas da rede ou no CD. Essa prática gerou uma expansão de 25% no ticket médio nas compras assistidas.


Esses exemplos mostram como o omnichannel não é apenas uma estratégia de operação, mas uma ferramenta de crescimento de receita.


O papel das lojas físicas na integração


As lojas físicas desempenham um papel fundamental nesse processo. Elas deixam de ser apenas pontos de venda e se tornam mini centros de distribuição e pontos de relacionamento.


Para redes de moda, isso significa:

  • Maior giro de estoque: peças paradas em determinadas lojas podem ser vendidas online para clientes de outras regiões.
  • Aumento das vendas por conveniência: o cliente escolhe se prefere retirar na loja, receber em casa ou até mesmo provar a peça antes de concluir a compra.
  • Vendedor como consultor: com acesso ao estoque integrado, os vendedores se tornam capazes de oferecer combinações completas, aumentando as chances de cross-sell.


A tecnologia como facilitadora da experiência


A integração entre canais exige tecnologia capaz de centralizar estoques, orquestrar pedidos e garantir que cada venda seja direcionada ao ponto mais eficiente. Sem isso, a operação pode virar um caos.


Um Order Management System (OMS) é a peça-chave para transformar essa estratégia em prática. Ele garante que o cliente tenha acesso à informação de estoque em tempo real, que os pedidos sejam divididos e encaminhados corretamente, e que a rede opere com regras claras de priorização.


Para gestores de moda, isso representa:

  • Decisões mais rápidas sobre distribuição de pedidos;
  • Redução de rupturas e cancelamentos;
  • Visão unificada para planejar promoções e expansões;
  • Maior confiança na comunicação com o consumidor.


Estratégias para elevar o ticket médio com integração


A integração é apenas o primeiro passo. Para que ela realmente aumente o ticket médio, algumas estratégias podem ser aplicadas:

  1. Look completo online e offline: sugerir combinações de peças complementares tanto no site quanto em tablets ou apps de vendedores em loja.
  2. Promoções omnichannel: criar campanhas em que o cliente só tem acesso a determinados descontos se comprar em mais de um canal.
  3. Click and collect com experiência premium: transformar a retirada na loja em oportunidade de venda adicional, com sugestões personalizadas.
  4. Entrega rápida a partir da loja: oferecer opções de entrega no mesmo dia, estimulando compras de última hora e aumentando a disposição de gastar mais.
  5. Relatórios de performance por canal integrado: acompanhar onde o cliente inicia e finaliza a compra para ajustar estratégias de cross-sell.


O resultado: mais receita e fidelização


O aumento do ticket médio não é apenas um indicador financeiro, mas também uma prova de que o cliente está encontrando valor real na experiência oferecida.


Redes de moda que conseguiram integrar seus canais relatam não apenas crescimento de receita, mas também maior fidelização, já que os clientes voltam a comprar em quem oferece conveniência e confiança.

Conectando tudo com o NEO OMS


É nesse ponto que entra o NEO OMS, a solução da Neomode desenvolvida especialmente para orquestrar pedidos no varejo omnichannel.


Com o NEO OMS, redes de moda conseguem:

  • Integrar estoques de todas as lojas e CDs em tempo real;
  • Aplicar regras inteligentes de split de pedidos, garantindo que cada compra seja atendida pelo ponto mais estratégico;
  • Dar visibilidade total aos vendedores, que passam a oferecer combinações e alternativas ao consumidor;
  • Gerar relatórios e insights financeiros integrados, essenciais para redes com franquias e lojas próprias;
  • Transformar lojas físicas em hubs logísticos, acelerando entregas e reduzindo custos.


O resultado é claro: mais opções para o cliente, mais confiança no processo e um ticket médio maior em cada transação.

infografico

Operação sem integração vs. Operação com NEO OMS

Aspecto da Operação Sem Integração Com NEO OMS
Visibilidde de Estoque Fragmentada, cada loja e o e-commerce atuam isolados Estoque unificado em tempo real em todos os pontos de venda.
Ticket Médio Limitado, poucas opções de cross-sell e upsell Aumenta, com acesso a mais produtos e combinações.
Ruptura de Estoque Frequente, causando cancelamentos e frustação reduzida, com redistribuição inteligente de pedidos.
Entrega Centralizada no CD, prazos maiores e custos mais altos. Utilização das lojas como hubs logísticos, entregas rápidas e econômicas
Vendedor Restrito ao estoque da loja em que atua. Pode oferecer produtos do estoque de outras lojas/CDs.
Gestão Financeira Complexa, sem clareza em franquias e lojas próprias. Orquestração com visão integrada e regras fiscais aplicadas.
Experiência do Cliente Inconsciente, cliente encontra barreiras entre canais. FLuida, com liberdade de compra em qualquer canal.

Conclusão


O futuro do varejo de moda está na integração entre físico e digital. Não se trata mais de escolher entre loja e e-commerce, mas de oferecer uma experiência contínua e sem barreiras.


Redes que já trilharam esse caminho comprovaram que, ao dar visibilidade total de estoque, transformar lojas em mini-CDs e usar a tecnologia para orquestrar pedidos, o ticket médio cresce de forma consistente.


Com o NEO OMS, esse futuro já é realidade. A solução garante que nenhuma venda se perca no caminho e que cada cliente tenha a experiência que espera: completa, prática e envolvente.


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A loja física ainda tem futuro? Nos últimos anos, uma pergunta tem rondado o mercado varejista: as lojas físicas vão desaparecer? A resposta é clara: não. Mas é igualmente certo que o modelo tradicional de ponto de venda está passando por uma transformação profunda. O consumidor atual não enxerga mais barreiras entre online e offline. Ele quer conveniência, imediatismo e experiências personalizadas, seja no celular, no computador ou na loja da esquina. Nesse cenário, o ponto de venda físico deixa de ser apenas um espaço de transação e passa a ocupar um papel estratégico dentro da jornada de compra. As marcas que souberem redefinir o papel das suas lojas sairão na frente e conquistarão um espaço privilegiado na mente do consumidor. O consumidor híbrido é a nova regra De acordo com relatórios da McKinsey e da NRF, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais antes de finalizar uma compra. Isso significa que o cliente pode: Pesquisar online, experimentar na loja e comprar no e-commerce; Descobrir um produto no Instagram, verificar disponibilidade em loja e retirar pessoalmente; Comprar online e optar por devolver em uma unidade física. O consumidor híbrido não distingue onde começa ou termina a experiência. Para ele, tudo faz parte de um mesmo fluxo. É a marca que precisa se adaptar. 5 forças que estão redefinindo o futuro das lojas físicas 1. Loja como hub logístico O ponto de venda não é apenas vitrine ou espaço de checkout. Ele pode funcionar como um mini centro de distribuição , agilizando entregas e reduzindo custos logísticos. Exemplo: grandes redes de moda já usam suas lojas para realizar o ship from store, enviando pedidos online diretamente do estoque físico. 2. Experiência imersiva As lojas físicas precisam oferecer algo que o digital não entrega: experimentação e conexão emocional . Espaços instagramáveis, provadores inteligentes, telas interativas e até mesmo eventos exclusivos se tornam diferenciais. Exemplo: marcas de cosméticos investem em realidade aumentada para testar maquiagens na hora. 3. Papel consultivo dos vendedores Com o acesso ilimitado à informação, o consumidor chega à loja mais bem preparado do que nunca. O vendedor deixa de ser apenas alguém que registra a compra e passa a atuar como consultor , guiando escolhas, personalizando ofertas e criando vínculos de confiança. 4. Dados em tempo real O futuro das lojas passa pela captação e análise de dados dentro do ponto de venda. Isso significa entender quais produtos despertam mais interesse, quais áreas da loja geram mais tráfego e como o cliente se movimenta pelo espaço. Esses insights permitem ajustar sortimento, precificação e até layout. 5. Integração total com o digital As lojas não podem mais ser “ilhas”. O cliente que navega no e-commerce espera encontrar a mesma consistência de preço, estoque e promoções no físico. A integração é o que garante uma experiência fluida e sem frustrações. Lojas físicas como hubs de relacionamento Mais do que vender, o futuro das lojas está em construir relacionamentos . Cada visita é uma oportunidade de criar experiências memoráveis. Isso inclui: Clube de fidelidade integrado entre loja e e-commerce; Eventos exclusivos para clientes VIP; Personalização no atendimento, com base no histórico de compras. Ao transformar a loja em um ponto de encontro , as marcas reforçam sua identidade e fidelizam clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Como preparar sua rede de lojas para essa transformação 1. Repense o layout e a função da loja Nem todas as lojas precisam ter o mesmo formato. Algumas podem ser lojas conceito , voltadas à experiência. Outras podem funcionar como estoques inteligentes , focados em logística e retirada rápida. 2. Invista em capacitação de equipe O vendedor deve ser treinado para atuar como embaixador da marca . Isso envolve conhecimento de produto, uso de tecnologia no atendimento e habilidade de integrar o físico ao digital (ex.: mostrar disponibilidade em outras unidades pelo tablet). 3. Tecnologia como aliada Para entregar uma experiência sem atrito, é fundamental contar com soluções que conectem estoques, pedidos e clientes. Ferramentas de CRM, sistemas de gestão de pedidos (OMS) e aplicativos de loja são parte da jornada. 4. Métricas que importam Mais do que medir apenas o faturamento por loja, é preciso acompanhar indicadores como: Pedidos ship from store; Tempo médio de retirada de pedidos; Taxa de ruptura de estoque; NPS do atendimento presencial. Exemplos de reinvenção bem-sucedida Nike : suas lojas se tornaram verdadeiros centros de experiência, com áreas de personalização de produtos e integração com o app. Apple : posiciona suas lojas como hubs de relacionamento, onde o consumidor recebe suporte, participa de workshops e vivencia a marca. Marcas brasileiras de moda : cada vez mais investem em transformar a loja física em extensão do e-commerce, reduzindo rupturas e melhorando a experiência de retirada. Esses exemplos mostram que o futuro não é escolher entre físico ou digital , mas sim integrar os dois de forma inteligente. Conclusão: o ponto de venda não morreu, ele evoluiu O futuro das lojas físicas não está em desaparecer, mas em se reinventar . O consumidor omnichannel exige conveniência, agilidade e experiência. Cabe ao varejo adaptar seus pontos de venda para se tornarem hubs logísticos, espaços de relacionamento e centros de dados valiosos. A loja que apenas espera o cliente chegar já está em desvantagem. A loja que se transforma em protagonista da jornada omnichannel tem futuro.
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